A tecnologia dos aceleradores de partículas tornou-se mais conhecida nos últimos anos. Responsável pela descoberta do Bóson de Higgs, em 2012, o acelerador LHC (Large Hardon Collider), na Suíça, é o mais famoso da atualidade. O que parecia distante para nós, acaba de ficar mais perto, visto que o Brasil inaugurou a primeira fase do acelerador Sirius, um dos mais avançados do mundo.

O que, de fora, parece um grande estádio de futebol, por dentro tem um funcionamento bastante complexo. Em seu interior, com circunferência de 518 metros, feixes de partículas são impulsionados no vácuo, permitindo uma viagem sem obstruções, o que permite auxílio em diversos propósitos de pesquisa.

O Sirius é um acelerador de luz síncrotron, radiação eletromagnética de alto fluxo e brilho, que engloba raios infravermelhos, ultravioletas e até raios-X. Esta é produzida quando há um desvio, gerado por campos magnéticos, na trajetória de partículas aceleradas à velocidade da luz.

Localizado em Campinas-SP, o Sirius está sendo construído em um espaço de 68.000 metros quadrados. O responsável pelo projeto é o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais.

Fonte: Blog da Engenharia

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